Camelôs têm barracas padronizadas em Queimados

O comércio informal de Queimados, localizado às margens da via férrea, na Avenida Irmãos Guinle, Centro, já está de volta ao seu local de origem com as novas barracas que foram padronizadas pela Prefeitura. Com o objetivo de deixar a cidade mais arrumada, organizada e atraente, o prefeito Max Lemos vem se reunindo com os trabalhadores do ramo e apresentando o projeto de padronização das barracas.

A ação para organizar o comércio informal no município foi iniciada em março e durante dois meses, equipes do setor de Postura estiveram nos pontos da cidade cadastrando os ambulantes. Nas reuniões, o prefeito Max Lemos esclareceu que os novos pontos dos camelôs serão documentados através de licença e por isso se torna intransferível. “Se o camelô não quiser mais o ponto, deve simplesmente devolver a licença para a Prefeitura. Não será possível passar para outra pessoa, pois a Postura fará fiscalização constante nos locais”, frisou o prefeito.

Ainda de acordo com Max, a padronização das barracas está sendo feita através de decreto e quem violar as especificações estará violando o decreto. Também será opcional aos ambulantes participar do consórcio que vai financiar a confecção das mesmas parcelando em até 10 vezes sem juros. “Quem quiser fazer as barracas por conta própria poderá consultar o projeto de padronização na Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente. Mas o padrão deverá ser seguido”, comentou Max.

As medidas das barracas serão de 2x1 metros quadrados, cobertos e envoltos por lona com listras verdes e brancas. Será necessário obedecer às especificações do projeto e a espessura da lona que será usada. Os quiosques da cidade também terão que seguir uma padronização. Mas estes pontos serão construídos pela Prefeitura e só o acabamento ficará por conta do proprietário.

O ambulante Cláudio Luiz Saar, de 38 anos, e há nove trabalhando como camelô na cidade, aprovou a iniciativa da Prefeitura. “Acho que vai ficar legal sim. Fica mais organizado. Trabalho com sorvete e a máquina vai caber direitinho na barraca. Achei a idéia muito boa”, comentou Saar.