quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Queimados é pioneira em capacitação de mobilidade urbana

Afim de, mais uma vez, se antecipar nas questões referentes à melhoria da qualidade de vida da população, a Prefeitura de Queimados, através da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, é a pioneira em todo o estado a levar seu corpo técnico para participar do curso de capacitação Mobilidade Urbana em Calçadas Acessíveis, oferecido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com o intuito de discutir soluções para os passeios públicos, a Prefeitura em parceria com o Sistema Firjan, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e a UFRJ, realiza dois encontros na cidade para discutir políticas públicas sobre a revitalização e padronização de calçadas a fim de garantir melhores condições de acesso e locomoção para os portadores de deficiência física.

O projeto não tem ônus nenhum para a Prefeitura e visa, também, capacitar os urbanistas e projetistas da cidade a tornar Queimados uma cidade mais acessível para todos. Ao longo do primeiro dia do encontro, os participantes puderam vivenciar situações cotidianas enfrentadas pelos portadores de deficiência como acessar calçadas sem rampas e transitar em calçadas sem guias, a exemplo dos deficientes visuais.

A arquiteta e coordenadora do Núcleo Pró-Acesso da UFRJ, a professora Regina Cohen, abordou questões relacionadas à legislação brasileira e às políticas públicas efetivas com exemplos bem sucedidos em algumas cidades como São Paulo, Londrina e Minas Gerais. “O sucesso do projeto começa em iniciativas como estas da Prefeitura de Queimados. O poder público se sensibiliza e passa a querer agir. Se apenas uma pessoa tiver sua mobilidade reduzida já é preciso que o espaço seja adaptado, é mais que respeito, é uma questão de cidadania”, destacou a arquiteta e cadeirante, Regina Cohen.

Para o subsecretário de Urbanismo e Meio Ambiente, André Bianche, é preciso adaptar o projeto para a realidade de Queimados e continuar promovendo ações educativas referente à acessibilidade. “Estamos trazendo conceitos simples, mas funcionais. A partir deste primeiro passo já poderemos transformar a cara da cidade e a vida das pessoas”, concluiu o arquiteto e subsecretário, André Bianche.

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