terça-feira, 26 de abril de 2011

Sociedade Civil e Órgãos Públicos discutem Segurança Pública em Queimados


Integrantes da sociedade civil de Queimados e representantes das entidades policiais estiveram no Teatro Municipal Marlice Margarida Ferreira da Cunha, nesta terça-feira, para discutir questões voltadas para Segurança Pública em Queimados. Além da apresentação de índices de criminalidade, os membros do Gabinete de Gestão Integrada do Município (GGIM) apresentaram aos participantes alternativas eficazes de combate à violência local com foco nos crimes do Patrimônio.

De acordo com a subsecretária de Segurança, Transporte e Trânsito, Cristina Quaresma, os roubos a estabelecimentos comerciais e as famosas “saidinhas de banco”, apesar de não terem aumentado, estão na mira da polícia. “Estamos, mais do que nunca, somando forças para que o comerciante se sinta seguro dentro do seu próprio estabelecimento. Em relação à questão dos bancos, queremos nos unir aos representantes dos bancos de Queimados para que possamos inibir cada vez mais as ações criminosas, infelizmente, cada vez mais corriqueiras aos olhos da sociedade”, destacou Cristina.  

Pensando nisso, a Prefeitura de Queimados, através da Secretaria Municipal de Segurança, Transporte e Trânsito desenvolve parcerias com as entidades policiais e representantes da comunidade de um modo geral, integrando todos os braços da sociedade em prol da construção de uma política integrada de Segurança Pública.

Para a delegada da 55ª Delegacia de Polícia (Queimados), Juliana Emerique Amorim, a dimimuição da violência é papel de todos. “Para conseguirmos sucesso na diminuição da violência é preciso o engajamento de todos. É um grande erro pensar que a questão da violência é pura e simplesmente problema da polícia, todas as esferas precisam agir juntas”, declarou a delegada.

Ainda de acordo com Juliana Emerique, outro destaque importante é a questão da violência doméstica. Segundo a delegada, o índice da violência – em especial contra a mulher – não teve um aumento efetivo, mas sim o crescimento das notificações. “Fica muito mais fácil punir os agressores quando o conhecemos de fato e isso só é possível através da denúncia. Sabemos que as vítimas sentem medo e isso é absolutamente compreensível, mas é justamente por conta disso que também temos procurado garantir proteção à elas para que se sintam amparadas e seguras para efetuarem a denúncia”, esclareceu Juliana.  

A reunião do GGIM acontece todas as últimas terças-feiras do mês e membros não efetivos também podem participar do encontro, que ocorre no próprio 24º BPM.

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