quarta-feira, 31 de julho de 2013

Pacientes com Diabetes em Queimados economizam mais de R$ 300 em medicamentos

Fotos: Luiz Ambrosio 
Dr. Fátima Cristina fala 
aos diabéticos
Para facilitar a vida das pessoas que sofrem com Diabetes, a Secretaria Municipal de Saúde de Queimados, através do Programa de Hipertensão e Diabetes, está oferecendo aos cerca de 3 mil pacientes, várias alternativas paliativas como acompanhamento especializado, doação de kits com o aparelho de medição com as fitas e orientação sobre qualidade de vida, através de palestras sobre os cuidados com a saúde que podem minimizar os efeitos da doença. Nesta quarta (31) foram entregues mais 100, do total de 260 kits.

Segundo a secretária de saúde, Dr.ª Fátima Cristina, a expectativa é terminar o ano com 600 kits entregues. “Queremos que as pessoas cheguem na meia idade com qualidade de vida. Não tem necessidade de perder a mobilidade porque teve de amputar uma perna ou pé, se o paciente seguir as orientações médicas”, destacou a Secretária de saúde, Dr. ª Fátima Cristina.

Atenção aos sintomas da doença

Dona Maria das Neves recebe 
o seu kit das mãos da  secretária
 de saúde, Dr. Fátima Cristina.
Vontade de urinar diversas vezes, fome frequente e perda de peso ao mesmo tempo, boca seca e os pés dormentes, estes foram alguns sintomas observados por dona Maria das Neves que adquiriu a doença depois de um baque emocional sofrido aos 51 anos. “Eu comecei a ter estes sintomas depois de um momento de muito estresse na minha vida. A partir daí, começou o martírio porque a medicação é muito cara e eu tinha de ir ao Posto do bairro vizinho para medir a glicose. Faço tratamento no CETHD desde 2010, mas confesso que deixo a desejar na dieta, achei a palestra muito esclarecedora e não imaginava o perigo que eu estava causando para a minha velhice ao não seguir a dieta. Com os medicamentos gratuitos e os esclarecimentos, vou cuidar melhor de mim”, garantiu a paciente que mora no bairro Vista Alegre.

No entanto, sintomas como nervosismo, náusea, fadiga se confundem com outras doenças. Tudo dificulta o diagnóstico da Diabetes que pode ser descoberta por volta dos 35 anos. Depois da descoberta, vem o segundo susto: O custo dos remédios. Pessoas com Diabetes do tipo 1 precisam fazer uso da injeção de insulina e mediações do nível de açúcar no sangue pelo menos três vezes por dia. Quem não tem o aparelho e as fitas, que custa em torno de uns R$ 300, fora a medicação, precisa procurar uma unidade de saúde mais próxima para fazer o acompanhamento e receber a medicação gratuita.

Queimados tem 3.418 diabéticos em tratamento. Para aderir ao Programa é preciso ter uma receita de no máximo seis meses constatando a doença, carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. A Sede do Programa fica na Av. Irmãos Guinle, 673, Centro, (próximo da Nalin) e funciona das 8h às 17h, de segunda à sexta. A equipe é composta por três funcionários, sendo uma enfermeira responsável e coordenadora, mais duas pessoas na secretaria do Programa.





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