segunda-feira, 25 de novembro de 2013

UERJ irá implantar 1º sistema de apoio ao gerenciamento do Programa Minha Casa, Minha Vida do Estado em Queimados

O Município de Queimados já se consolidou como uma das maiores potências do Estado do Rio de Janeiro no que se refere à construção de Unidades Habitacionais pelo Programa do Governo Federal, Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1 - de R$ 0 a R$ 1.600, só perdendo para a capital. Até o momento, mais de 2.000 Unidades Habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida já foram entregues à população da cidade: 1500 no Bairro Valdariosa, 220 no Belmonte, 406 no São Jorge e mais 2.936 já foram aprovadas e estão em fase de construção: 1500 no Bairro Jardim da Fonte, 1040 no Fanchem e mais 396 no Eldorado. Visando crescer de forma ordenada e manter organizada a política habitacional, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Habitação, está desenvolvendo em parceria com a UERJ a implantação de um sistema de apoio ao gerenciamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, que consiste em um banco de dados georeferenciados que serão implementados num programa que visa o monitoramento e controle da cidade. 

O processo de desenvolvimento do Banco de Dados será realizado em quatro etapas: idealização do projeto; desenvolvimento do aplicativo; teste em ambiente simulado e implementação e utilização em ambiente real. O Banco de Dados, além de facilitar o gerenciamento e armazenamento de informações e dados, vai permitir que diferentes equipes de trabalho compartilhem conhecimentos e integrem soluções de engenharia, tornando mais dinâmica e proveitosa a produção técnica neste ambiente. A ferramenta visa facilitar ainda a coordenação e controle das atividades desenvolvidas, o acompanhamento de prazos e o estabelecimento de rotinas necessárias. Uma ferramenta como o Banco de Dados, mantém as informações, dados e processos organizados e atualizados, facilitando as formas de prestação de contas e as interações que possam ser estabelecidas com órgãos de controle ou de financiamento.

Para o Secretário de Habitação, Cacau Nogueira, o município de Queimados sai na frente mais uma vez em implantar um software que vai monitorar e controlar o entorno dos condomínios habitacionais e os próximos que estão por vir. “Vai facilitar muito a identificação das reais necessidades dos bairros e para informar o que já foi feito e o que ainda precisa ser realizado. É uma ferramenta de gestão, que ajuda a entender as coisas que estão acontecendo. No primeiro momento o foco principal é o Programa Minha Casa, Minha Vida, mas posteriormente serão criados subprodutos. Este sistema de gerenciamento será um legado para toda a história da cidade”, ressaltou Cacau.

Programa deve ser implantado até março de 2014

De acordo com o Professor/Doutor e coordenador do núcleo de pós-graduação de Engenharia Mecânica da UERJ, Norberto Mangiavacchi, o sistema será baseado nos princípios de sustentabilidade e satisfação do morador e será regido pelos seguintes eixos: socioeconômico, transporte, saúde e meio ambiente. “Vai servir de referência para acompanhamento de outros projetos públicos no âmbito dos governos federal, estadual ou municipal. Já montamos o sistema, agora estamos coletando os dados do programa minha casa, minha vida com a caixa econômica federal e também pegando informações com os órgãos públicos municipais. A expectativa é de que até março de 2014 o sistema já esteja em operação. Ele vai funcionar como uma ferramenta que vai contribuir para a realização da gestão pró-ativa. Esta ferramenta possibilitará prever diversas questões do município evitando problemas posteriores”, destacou Mangiavacchi.

O Sistema informatizado georeferenciado de apoio aos projetos Minha Casa, Minha Vida visa ampliar o banco de consolidação de dados já desenvolvido pelo GESAR/UERJ (Grupo de Ensaios e Simulações Ambientais da Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro) aprimorando ferramentas de pesquisas no sistema que possibilitem ao gestor a tomada de decisão com a visão integrada do município. Este sistema já serviu como apoio e plano de trabalho ao planejamento e reconstrução da Região Serrana após as chuvas de janeiro de 2011, o qual, devido ao seu conteúdo técnico pode se considerado um patrimônio de consulta do Governo.

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