quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Dia Mundial de combate à Hanseníase em Queimados é destacado com ação em praça pública

Texto: Dine Estela | Fotos: Luiz Ambrosio

O Dia Mundial de Combate à Hanseníase em Queimados foi destacado com uma grande ação na Praça Nossa Senhora da Conceição, das 9h às 12h, com a presença de vários profissionais de saúde. Na ocasião eles se dispuseram a detectar e orientar os pedestres sobre a doença que atinge de forma endêmica várias cidades da Baixada Fluminense, inclusive o município que conta atualmente com 24 pacientes em tratamento.

Dos 26 pacientes que procuraram o dermatologista de plantão na praça, Dr.º Arles Brotas, para uma consulta, apenas uma apresentou todas as características da doença ainda em fase inicial, na qual o tratamento levará apenas seis meses. A paciente foi encaminhada para a sede do programa para receber toda a medicação e orientação sobre assepsia e formas de contágio. O programa continua atendendo de segunda à sexta, das 8h às 17h, com vários enfermeiros dermatologistas, psicólogos e doação de medicamentos, na Avenida Irmãos Guinle, 673, Centro, Queimados.
Segundo uma das enfermeiras do programa, Juçara de Lima, o tratamento é indolor, mas demorado, o que facilita o abandono. “Por isto a importância de ações como esta. Mesmo não sendo dia de campanha, sempre estamos participando de ações sociais nos bairros para levar informação para que as pessoas tenham a consciência, a partir de um reconhecimento, e não deixem de dar início ao tratamento ou encerrem-no”, explicou. Ainda segundo a profissional de saúde, o tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo Federal pode levar de seis meses a um ano ininterruptos.

A Secretária de Saúde, Dr.ª Fátima Cristina, informou que ação de saúde nos bairros este ano irá priorizar ações de conscientização dentro das escolas. “Temos quase 17 mil alunos na faixa etária dos 6 aos 14 anos, público alvo da campanha contra a Hanseníase, e estamos numa região endêmica e que precisa de mais atenção”, destacou.  Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de prevalência da doença caiu 65% nos últimos 10 anos. A redução é resultado de ações para a eliminação da doença. A Baixada Fluminense está entre as prioridades do Ministério da Saúde.https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif


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