sexta-feira, 23 de junho de 2017

Queimados mapeia áreas de risco como prevenção às catástrofes naturais

Ação faz parte do plano municipal de contingência que identificou os possíveis pontos vulneráveis em épocas de fortes precipitações em 26 bairros diferentes

Leandro Machado - Foram quase trinta dias de um trabalho intenso e minucioso, que envolveu a ação de dezenas de agentes municipais e a participação efetiva de mais de 500 moradores de diversas localidades do município de Queimados, na Baixada Fluminense. A Secretaria Municipal de Defesa Civil terminou nesta sexta-feira (23) o mapeamento de áreas vulneráveis a catástrofes naturais na cidade e identificou em 26 bairros diferentes, seus pontos vulneráveis a alagamentos, inundações e deslizamentos em época de fortes precipitações.

Na ação, as equipes visitaram os locais e entregaram um questionário para a família preencher. A partir destas respostas, os pontos confirmados como de riscos recebem uma atenção especial dos órgãos municipais. No documento de perguntas e respostas, o entrevistado informou, por exemplo, se existe pessoas com dificuldades de locomoção ou crianças; se há histórico de alagamento no local, entre outros questionamentos.

O Secretário Municipal de Defesa Civil, Davi Brasil, fala sobre o prosseguimento do Plano de Contingência e destaca as ações a serem desenvolvidas: “O nosso primeiro passo foi identificar os locais de riscos, agora vamos comunicar ao INEA, as secretarias de Habitação, Serviços Públicos, Obras, por exemplo, para agirmos, efetivamente, e resolvermos o problema”, ressaltou.

A melhor maneira de evitar grandes tragédias é a prevenção. E por isso, após a identificação destas áreas, a secretaria irá confeccionar relatórios e encaminhá-los para as pastas competentes para realizar o trabalho de mitigação, ou seja, reduzir ou eliminar os riscos de catástrofes. A ação faz parte do Plano Municipal de Contingência.

De acordo com os laudos técnicos da secretaria, os maiores incidentes são casas construídas em áreas de riscos, como às margens de rios e córregos. “Nós identificamos os locais e seus riscos e agora vamos passar para os órgãos competentes. Trabalhamos em conjunto com outras secretarias para que possamos obter os melhores resultados nos momentos de chuvas fortes”, destacou o Subsecretário, Antônio Gentil.
  
No relatório, a Defesa Civil identificou as localidades que precisam de mais ações preventivas. Os bairros: São Jorge, São Francisco e Roncador, que são cortados pelo rio Quebra-Coco, receberão serviços de dragagem. Outra localidade que recebeu diversas notificações foi a Vila Americana. Lá, muitas famílias vivem às margens do Rio Sarapó e uma ação conjunta com as secretarias de Urbanismo, Habitação e Serviços Públicos está prevista para os próximos dias.

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