quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Gestores culturais da Baixada se reúnem com secretário de Estado de Cultura a fim de melhorias para o segmento em toda a região


Prefeito de Queimados, Carlos Vilela, participou do encontro que teve como reivindicações circulação de espetáculos pelas cidades e criação de novos equipamentos públicos
  

Leandro Machado - O município de Queimados recebeu na manhã desta quarta-feira (30), o encontro do Fórum Permanente de Gestores Públicos de Cultura da Baixada Fluminense, que teve o objetivo de discutir e apresentar propostas para fomentar atividades e aparelhos culturais na região.  A reunião realizada no Cine-Teatro Delcy de Souza teve a participação do Secretário de Estado de Cultura, André Lazaroni, do prefeito de Queimados, Carlos Vilela, do Secretário Municipal de Cultura, Marcelo Lessa, além de representantes dos municípios de Nova Iguaçu, Japeri, Paracambi e Belford Roxo.

No encontro, os gestores apresentaram as demandas culturais de seus municípios e colocaram em pauta diversas propostas para melhorar o acesso da população da Baixada Fluminense à cultura. Entre as sugestões expostas está a circulação de espetáculos da Secretaria de Estado de Cultura pelos municípios, patrocinados pela lei do ICMS, ou como aula pública das escolas de dança e música.

Outro projeto que foi apresentado é a implementação das “UPAS de Cultura”, que visa a captação de recursos junto à iniciativa privada, para a aquisição das estruturas de ferro, similares às Unidades de Pronto Atendimentos, para criar espaços culturais nas cidades. O prefeito de Queimados, Carlos Vilela, destacou a importância de receber pessoas ligadas à cultura para debater o tema, mesmo em tempos de crise: “Sabemos da dificuldade financeira que passamos e só através de parcerias conseguiremos avançar e discutir soluções culturais para nossa região é de suma importância”, disse.

O Secretário de Estado de Cultura, André Lazaroni, fez um resumo do encontro: “A reunião foi muito produtiva, pois tivemos reunião com pessoas que conhecem de perto as demandas culturais da Baixada Fluminense e a intenção é discutir e criar programas para que possamos, em conjunto com os municípios, atender os moradores da região. Nossa meta é essa: A interação. Destacamos aqui hoje a necessidade de investir em estrutura, pois a região tem necessidade de equipamentos locais para teatro, cinema e fomentar as culturas tradicionais das regiões”, falou.

Outra reivindicação dos representantes da Baixada Fluminense foi o incentivo a movimentos culturais tradicionais e a luta pelo fim da intolerância religiosa que afeta diretamente a cultura. O secretário municipal de Cultura, Marcelo Lessa, falou sobre o resgate destas tradições que estão se perdendo atualmente: “Nossas cidades têm identidade própria e diversas manifestações culturais que estão enfraquecendo por falta de motivação do poder público. São nossas raízes e não podemos perder nossa identidade, afinal, cultura não se resume a shows de cantores famosos”, ressaltou

Novidades para a Baixada

O presidente do Fórum e subsecretário municipal de Cultura, Leandro Santanna, destacou que foi a primeira vez que um prefeito participa do Fórum e explicou um pouco mais sobre o tema: “Estamos juntos desde 2009 e buscamos parcerias com as outras entidades federativas para alcançarmos melhorias para a região na área da cultura. Somos uma espécie de consórcio em busca de recursos, afinal, os problemas dos municípios são muito parecidos. E o  importante de receber o secretário foi ver o compromisso  de ouvir  as nossas demandas e criar a proposta, por exemplo, de circulação de espetáculos pelas cidades da região. Saímos daqui bastante animados”, disse. 


Após ouvir as demandas, anotar e debater abertamente cada um dos itens, André Lazaroni destacou o projeto de ocupação de espaços públicos que não estão sendo utilizados nos municípios para aplicação de aparelhos culturais; “Quero pedir a você que façam um levantamento de prédios públicos que estão fechados que a nossa proposta é reabri-los para a Cultura. Sejam espetáculos, oficinas ou qualquer outra atividade cultural”, disse Lazaroni.

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