quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Queimados adere ao Pacto Nacional pela alfabetização na idade certa


Proposta tem como principal objetivo assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade ao final do 3º ano do Ensino Fundamental
Dine Estela: O município de Queimados passa a integrar a lista das cidades que aderiram ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).  A iniciativa é uma ação do Ministério da Educação (MEC) que reafirma e amplia o compromisso de alfabetizar as crianças de escolas públicas na idade apropriada. A proposta foi apresentada na manhã desta quinta-feira (31), no Teatro Metodista, aos educadores da rede pública municipal e irá contemplar mais de 400 profissionais de educação neste semestre. O público-alvo inclui professores do primeiro segmento, implementadores de leitura, coordenadores pedagógicos, além dos articuladores do Programa +Educação
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental. Em Queimados, o programa será apresentado em três eixos: oficinas de vivências coletiva, reflexão  crítica das práticas pedagógicas e novos roteiros de aprendizagem.
O Secretário de Educação de Queimados, professor lenine Lemos, faz um apelo à toda a sociedade para que estejam juntos nesta luta contra o analfabetismo no Brasil. “Precisamos que todos estejam juntos nesta luta. A comunidade escolar e a sociedade para que possamos melhorar nosso índice de desenvolvimento educacional e acabar de vez com o analfabetismo em nossa cidade. Estamos fazendo a nossa parte com a formação continuada de nossos profissionais, mas não podemos fazer tudo sozinhos, a família e a sociedade precisam estar unidas”, enfatizou.
Já a subsecretária de Educação, Lina Vasconcelos, ressalta que também serão avaliados e destacados os trabalhos já existentes como forma de valorização das escolas e dos profissionais comprometidos com a elevação dos índices de alfabetização dos estudantes. “Temos muitas práticas premiadas em educação e que precisam ser ampliadas como forma de incentivo para que outros profissionais vejam que é possível. As dificuldades existem, mas a boa vontade política faz a grande diferença”, destacou.
Nova forma de alfabetizar
Para a professora Maria da Glória Gomes, professora do 1º segmento na Escola Municipal Metodista,  essa nova abordagem sobre a alfabetização pode ajudar muito a diminuir o índice de analfabetos no país. “Mais do que saber juntar palavras, a criança precisa entender sobre o que está falando ou lendo. O letramento vai além dos fonemas, é uma questão de percepção política da realidade e de suma importância para o aprendizado. Por isso, não abro mão das minhas aulas de leitura e fico muito satisfeita em ver o deleite dos alunos com este momento que eles consideram de lazer em sala de aula”, destacou.
Ao aderir ao Pacto, os entes governamentais se comprometem a alfabetizar todas as crianças em Língua Portuguesa e em Matemática; realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 3º ano do ensino fundamental;no caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.
Há  uma proposta em estudo pelo MEC para reconhecer e valorizar as escolas comprometidas com a elevação dos índices de alfabetização dos estudantes, premiando as 5% mais exitosas e apoiando as 5% com maiores dificuldades de alfabetização.  Mais informações:  http://pacto.mec.gov.br/noticias/134-adesao-2016



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