quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Profissionais de saúde recebem capacitação sobre hanseníase

Prefeitura de Queimados promove palestra para melhorar atendimento na rede básica do município que conta com local especifico para o tratamento da doença e medicamentos gratuitos

Foto: Aline Lopes
Aline Lopes- Com o objetivo de capacitar cada vez mais os profissionais da área da saúde, a Prefeitura de Queimados  realizou nesta quinta-feira (14), na sede da Vigilância em Saúde, uma palestra sobre a Hanseníase, doença infecciosa crônica e curável que causa lesões de pele e danos aos nervos. A capacitação faz parte do trabalho do governo municipal no tocante à prevenção e tratamento da patologia, que soma 24 pessoas diagnosticadas na cidade.

Durante a palestra, ministrada pelo Dr. Arles Brotas, Dermatologista no município, profissionais da saúde aprenderam sobre a história da doença e como ela era vista antigamente, a forma que se manifesta no nervo e o tratamento. Para a Secretária Municipal da Saúde, Drª Lívia Guedes, essa capacitação facilitará o atendimento dos pacientes. “Os profissionais poderão identificar os sinais e possíveis sintomas dessa patologia e, assim, poderão orientar e encaminhar para o atendimento com o especialista”, declarou.

Foto: Aline Lopes
Técnica de enfermagem na Clínica da Família Miguel Luiz de Carvalho, Stephanie Ximenes, de 29 anos, aprovou a iniciativa da Prefeitura em fornecer essa capacitação. “Nunca tive uma aula específica sobre a Hanseníase, estou achando muito interessante e aprendendo várias coisas para aplicar no meu local de trabalho”, disse ela que fez diversas anotações durante a palestra.

A Prefeitura de Queimados disponibiliza a todos pacientes com hanseníase um local especifico para o tratamento, inclusive com medicamentos gratuitos, que fica localizado na Avenida Irmãos Guinle, 673, Centro e funciona de segunda a sexta-feira, de 08h as 17h.

Foto: Aline Lopes
De acordo com a Coordenadora do Programa de Hanseníase, Juçara de lima, a doença tem cura. “O tratamento varia de 6 meses a 1 ano, dependendo da gravidade de cada paciente e se ele faz o uso do medicamento corretamente”, explicou ela que frisou uma outra ação importante do programa. “Trazemos todos os familiares da pessoa diagnosticada com a doença para fazer o exame, pois temos que cuidar de todos”, concluiu.

Os locais que a bactéria da doença mais se manifesta são os bairros: Campo da Banha, Belmonte e Porteira. A coordenadora, Juçara, ressaltou que a doença não se pega através de roupa, beijo, troca de talher e etc. “A forma de transmissão é através da respiração”, concluiu.

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